quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Death in June


(Esta banda está a comemorar em 2011 os seus 30 anos de existência)



Death in June é uma banda britânica liderada por Douglas P.

A banda formou-se em Inglaterra no ano de 1981 com mais dois elementos, Patrick Leagas (6 Comm) e Tony Wakeford (Sol Invictus).
O primeiro concerto foi em 25 de Novembro de 1981, em Londres, como banda soporte dos The Birthday Party. Em seguida, fizeram uma tour británica em 1982 (o concerto de 28 de Maio está no seguinte LP não oficial "Oh How We Laughed"), e uma tour ainda maior em 1983.


DouglasPearce , Tony Wakeford and Patrick Leagas



Após Patrick Leagas e Tony Wakeford deixarem o grupo em 1985, Death in June passou a ser um projecto a solo de Douglas Pearce, passando a contar com a participação de vários colaboradores de outras bandas, tais como: David Tibet (Current 93), Rose McDowall (Sorrow), Eric Konofall (Les Joyaux de La Princesse), Boyd Rice (Non), Simon Norris, Michael Cashmore (Nature & Organization), Albin Julius (Der Blutharsch), Ian Reed (Fire & Ice), Andreas Ritter (Forseti), John Murphy (Nurse With Wound), etc.
Ele próprio também participou em quase todas essas bandas.
Douglas P. teve também o seguinte projecto paralelo, Kapo (com Richard Leviathan).









Grupo polémico como poucos, com marcada estética e simbologia militar, sobretudo referente ao “nazismo”. Utilizam principalmente:

  • Totenkopf (um dos estandartes das SS, “cabeça morta”), com um 6 (representa Junho).
  • Uma mão com luva agarrando um chicote, com um 6.
  • As runas.
  • Uniformes e trajes de camuflagem da segunda guerra mundial.
  • Douglas P. nos últimos anos tem usado máscaras.






O nome Death in June deve fazer referencia à “Noite das facas longas”, em 30 de Junho de 1934, momento esse em que Hitler, para evitar que as SA se pusessem contra ele, mandou as SS acabar com os generais das SA. Pode no entanto também estar relacionado ou com o "Assassinato de Sarajevo" em Junho de 1914, que despolotou a I Grande Guerra, ou tambem pode ser referència ao livro " Death In Midsummer" de Yukio Mishima.

Os seus concertos foram várias vezes interditos em alguns países, como na Alemanha, Suíça e EUA, devido ao seu carácter paramilitar e simbólico.




A sua música foi variando ao longo destes 30 anos, de início próximo do Post-Punk e Industrial, depois aproximou-se de uma sonoridade Neo-Folk e Marcial. Nos últimos concertos, geralmente Douglas P. faz-se companhar por mais um elemento, e a sua musica é basicamente acústica.

Grande parte das suas letras sáo ambíguas, e Douglas P. explica o seu significado:
"Todas as minhas letras estão relacionadas com os sentimentos humanos, e para mim o período mais extremo da historia foi a II guerra mundial, assim a minha atracção por esta época e sua historia"


Rose Cloud From Holocaust - (Letra)

Rose clouds of holocaust
Rose clouds of lies
Rose clouds of bitter
Bitter, bitter lies
And, when the angels of ignorance
Fall down from your eyes
Rose clouds of holocaust
Rose clouds of lies...
Rose clouds of twilight truth
Rose clouds of night
Rose clouds of harvested
(love, all alight)
And, when the ashes of life
Fall down from the skies
Rose clouds of holocaust
Rose clouds of lies...
And, festivals end
As festivals must
From the hooded crows of Rome
To the falcons of Zagreb
Oh, mother victim of Jesus
Lie down in Sydney's dust
For, festivals end
As festivals must



As suas influencias na literatura são Friedrich Nietzsche, Yukio Mishima e Jean Genet.. No cinema, os filmes "The World That Summer", "The Night Porter", "The Prisoner" e "Night And Fog". Na música Scott Walker, Nico e a música folk europeia.






Ao vivo em Moscow - 9 e 10 de Outubro de 2011





Sem comentários:

Enviar um comentário