(16 de Dezembro de 1956 – Lemon Grove, Califórnia, EUA)
Músico, artista, performer, fotógrafo, escritor (editor da obra de Charles Manson), investigador do oculto (fundador de la Igreja de Satan juntamente com Anton LaVey ), orador e actor.
Iconoclasta, provocador, chegando a ser ofensivo, com um particular sentido de humor, investigou e escreveu sobre tópicos, aparentemente tão desconectados como filmes ignorados, música underground orientada a adolescentes, "outsider art", mitologia gnóstica, etc.
Boyd Rice é uma das personagens mais interessantes e inquietantes que surgiu na música electrónica moderna. Toda a sua vida é uma apologia da arte e da provocação. A sua figura e as suas controvérsias ajudaram a formar uma personalidade chave para entender a contra-cultura mais ariscada da era post-punk.
Converteu-se em um dos mais importantes investigadores das diferentes naturezas do som, sendo um dos primeiros artistas que se atreveram a profanar e a destruir as estruturas mais tradicionais da composição sonora, o que mais tarde converteu-se em género musical em si mesmo e que foi liderado por bandas como Throbbing Gristle, Monte Cazzaza, S.P.K, Cabaret Voltaire e Einstürzende Neubauten.
Usando o nome de "NON", onde usou os seus trabalhos mais arriscados, começou a criar ambientes sonoros com a utilização de cassetes pré-gravadas, bases digitais, loops e ritmos repetitivos. Uma das suas primeiras gravações foi o 12" “The Black Album”, disco que podia ser ouvido nas diversas rotações dos gira-discos (16, 33, 45 ou 78 rpm), e de preferência com o volume no máximo; Alem disso tinha no centro mais do que uma perfuração para o próprio disco também ter um movimento "não central". Dentro do mesmo género, publicou os seguintes discos: “Mode of infection” , “Pagan Muzak” e “Rise”, trabalhos "onde o som a través do volume puro pode converter-se em uma presença física".
Boyd Rice também colaborou nos projectos musicais de Frank Tovey, Coil, Death in June, Current 93, Rose McDowall, Giddle Partridge, etc.
Nos anos 70, dedicou uma grande parte do tempo à fotografia experimental, desenvolvendo um processo pelo qual ele podia produzir "fotografias de coisas que não existem". Nunca revelou o meio pelo qual fez essas fotografias, e declarou publicamente que o segredo nunca o revelará. Algumas destas fotos podem ser vistas no seu livro "Standing in Two Circles ".
Em 1989, Rice e Bob Heick da "Frente americana", foram fotografados para Revista Sassy vestindo uniformes e brandindo facas. Boyd Rice recordaria mais tarde como uma brincadeira, mas a fotografia causou boicotes e protestos em muitas das suas aparições. Quando lhe perguntaram se ele lamentava o acontecimento, Boyd Rice declarou: "Eu não me importo. Penso que não fiz nenhum movimento em falso. As coisas más são apenas boas. A América ama os seus vilões".
Mais controvérsia resultou quando Boyd Rice apareceu no "Raça e Razão", um programa de televisão dirigido por nacionalistas. Boyd Rice em várias entrevistas sempre alegou não ser nazi, mas apenas provocador.
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Mais controvérsia resultou quando Boyd Rice apareceu no "Raça e Razão", um programa de televisão dirigido por nacionalistas. Boyd Rice em várias entrevistas sempre alegou não ser nazi, mas apenas provocador.
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